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Mais de 60 migrantes mortos após naufrágio quando tentavam chegar às Canárias

Os migrantes enchem um barco de madeira enquanto navegam para o porto de La Restinga, na ilha canária de El Hierro, em Espanha, a 18 de agosto de 2024.
Os migrantes enchem um barco de madeira enquanto navegam para o porto de La Restinga, na ilha canária de El Hierro, em Espanha, a 18 de agosto de 2024. Direitos de autor  AP Photo/Maria Ximena, File
Direitos de autor AP Photo/Maria Ximena, File
De Oman Al Yahyai
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Dos 80 passageiros, apenas 11 sobreviveram, tendo sido identificados 25 cidadãos malianos entre as vítimas, segundo informaram as autoridades do país.

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Pelo menos 69 migrantes perderam a vida no início deste mês quando um barco que tentava chegar a Espanha se virou, confirmou na quinta-feira, o ministro da diáspora do Mali.

Num comunicado de imprensa, Mossa Ag Attaher anunciou que o incidente ocorreu na passada quinta-feira, dia 19 de dezembro. Segundo ele, apenas 11 sobreviventes foram resgatados dos 80 migrantes que se encontravam a bordo da embarcação.

Entre as vítimas mortais estão 25 malianos. Nove cidadadãos do país foram resgatados.

"Infelizmente, 25 jovens malianos foram formalmente identificados entre as vítimas", declarou o ministro.

A rota migratória atlântica para as Ilhas Canárias, em Espanha, é considerada uma das mais mortíferas do mundo.

Situado mais perto de África do que da Espanha continental, o arquipélago é visto como uma porta de entrada para a Europa continental.

Muitos migrantes que empreendem esta perigosa viagem vêm de países da África Ocidental, como o Mali, o Senegal e a Mauritânia, em busca de melhores condições de vida ou fugindo da violência e da agitação política.

Algumas das vítimas malianas eram originárias da região de Kayes, no oeste do Mali, de acordo com o conselheiro ministerial Doulaye Keita.

"Entre os 25 malianos mortos, há oito malianos da minha comuna", disse Mamadou Siby, presidente da câmara da comuna de Marena, na região de Kayes.

Em declarações à AP, Siby explicou que os falecidos tinham deixado a sua comunidade há sete meses para trabalhar no setor da construção civil da Mauritânia.

"Estes jovens mortos deixaram a minha comuna há sete meses para trabalhar no sector da construção civil na Mauritânia".

"Infelizmente, eles estavam em contacto com os seus amigos na Europa e na América, que os encorajaram a ir para esses países e, na maioria dos casos, fizeram a perigosa viagem sem sequer informar as suas famílias no seu país", acrescentou Siby.

Outras fontes • AP

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