Quinze por cento das pessoas na UE sofrem de problemas de concentração e de memória moderados a graves. O Eurostat encontrou uma correlação entre estes sintomas e um baixo nível de vida.
A investigação do Eurostat revelou que cerca de 14,9% das pessoas na UE sofrem de problemas de concentração e de memória moderados a graves.
No conjunto da Europa, as taxas mais elevadas registaram-se nos países nórdicos: Cerca de 34% na Noruega e na Finlândia e quase 27% na Dinamarca.
Se considerarmos apenas a faixa etária dos 65 anos ou mais, a taxa global da UE duplica para 30%.
A Croácia tem a taxa mais elevada, com 53%, seguida da Roménia e da Estónia, com 45%.
No outro extremo do espetro está Malta, com quase 15%, a Irlanda com pouco mais de 16% e a Hungria com 20%.
Os investigadores descobriram que estes sintomas estão mais presentes nas pessoas em risco de pobreza.
Na Croácia, por exemplo, a taxa de pessoas que sofrem de problemas de concentração e de memória é quase 24 pontos percentuais mais elevada entre as pessoas em situação financeira difícil, a maior disparidade da UE, seguida da Estónia, da Letónia e da Suécia.