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Portugal em alerta amarelo: calor intenso leva lisboetas a procurar refúgio na praia

Veraneantes brincam com uma bola na água na praia de Carcavelos, nos arredores de Lisboa
Veraneantes brincam com uma bola na água na praia de Carcavelos, nos arredores de Lisboa Direitos de autor  AP Photo/Armando França
Direitos de autor AP Photo/Armando França
De Rita Afonso
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Na terça-feira, em Lisboa, os termómetros aproximaram-se dos 39º C. Na praia de Carcavelos, concelho de Cascais, vários banhistas aproveitaram o bom tempo para apanhar sol, nadar na água fresca e praticar desporto.

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Portugal está a passar pela segunda vaga de calor do verão, com algumas regiões a ultrapassarem os 40º Celsius na terça-feira, o que levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir alertas sobretudo para o interior do país.

Em Lisboa, os termómetros aproximaram-se dos 39º C, o que levou muita gente a procurar refúgio nas praias mais próximas. Em Carcavelos, no concelho de Cascais, vários banhistas aproveitaram o bom tempo para apanhar sol, nadar na água fresca e praticar desporto.

No entanto, alguns veraneantes mostraram-se preocupados com as temperaturas cada vez mais elevadas, uma consequência das alterações climáticas.

"Temos temperaturas cada vez mais altas, a prova é o número de incêndios que estão a ocorrer atualmente", diz Hermano Oliveira.

As noites também têm sido relativamente quentes, com valores mínimos frequentemente acima de 20 ºC ou 21 ºC, provavelmente até mais, tanto em vastas zonas do interior como nas áreas urbanas do litoral.

Para proteger a saúde durante o calor intenso, a Direção-Geral da Saúde (DGS) faz algumas recomendações, entre elas: procurar ambientes frescos e arejados; beber água ou sumos naturais com regularidade e mesmo que não tenha sede; evitar o consumo de bebidas quentes, alcoólicas, gaseificadas, com cafeína e ricas em açúcar; evitar a exposição direta ao sol nas horas de maior calor, nomeadamente entre as 11 e as 17 horas; aplicar protetor solar com fator 30 ou superior de 2 em 2 horas; usar roupas leves, soltas e de cor clara e preferencialmente de algodão e utilizar chapéu e óculos de sol; evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, como desporto ou atividades de lazer no exterior; não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol; fazer refeições leves e comer mais vezes ao dia; ter uma atenção especial face aos grupos de pessoas mais vulneráveis ao calor.

A brasileira Talita Belletti ainda não se habituou ao calor de Portugal. "Tive de comprar um guarda-sol, apesar de estar habituada, por vezes é demasiado", confessa. Já para Sofia Sousa, a hidratação "é muito importante, sombra, chapéu de sol para mim é muito importante e protetor solar. Também é importante estar longe durante os picos de calor, sei que estou aqui agora, mas aconselharia as pessoas a não virem a esta hora, a tentarem vir de manhã cedo ou ao fim da tarde e assim as pessoas podem ter mais cuidado com o calor".

As temperatura elevadas e a baixa humidade baixa têm sido a ignição perfeita para os vários fogos que continuam a dar muitas dores de cabeça às populações e bombeiros no terreno. Terça-feira é já considerado o pior dia do ano no que toca a incêndios florestais.

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