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Parlamento Europeu condena assassínio de Charlie Kirk

Mensagens para Charlie Kirk, assassinado quando discursava na Universidade de Utah Valley, aos 31 anos de idade
Mensagens para Charlie Kirk, assassinado quando discursava na Universidade de Utah Valley, aos 31 anos de idade Direitos de autor  Copyright 2025 The Associated Press. All rights reserved.
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De Vincenzo Genovese
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Cerca de 84 deputados assinaram uma proposta de resolução contra a violência política, que poderá ser votada em outubro.

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O Parlamento Europeu deve condenar os recentes assassínios do ativista político conservador norte-americano Charlie Kirk e da refugiada ucraniana Iryna Zarutska, de acordo com uma resolução apresentada por 84 eurodeputados de direita e vista pela Euronews.

O assassínio de Kirk no Utah, a 10 de setembro, e o esfaqueamento de Zarutska na Carolina do Norte, em agosto, foram veementemente condenados pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O homicídio de Kirk também se tornou um ponto de discussão na Europa, com alguns líderes a expressarem as suas condolências. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, considerou-o "chocante" e "uma ferida profunda para a democracia", enquanto a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse estar "chocada com este assassinato absolutamente horrível".

Na passada quinta-feira, durante uma sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo, um deputado do partido de direita Democratas da Suécia pediu um minuto de silêncio para lembrar a morte de Kirk, o que foi recusado pela vice-presidente do Parlamento, a deputada socialista Katarina Barley.

Agora, vários deputados de direita querem que seja votada uma resolução oficial pelo Parlamento, expressando solidariedade para com as famílias das vítimas e apelando à "tolerância zero" para com a violência política e extremista.

A resolução foi promovida por dois membros italianos do grupo de extrema-direita Patriotas pela Europa, Susanna Ceccardi e Paolo Borchia, do partido Liga. "Estes assassínios brutais chocam as nossas consciências e mostram como a violência política e o ódio ideológico podem atacar indiscriminadamente", declararam Ceccardi e Borchia, numa declaração conjunta a que a Euronews teve acesso.

"A violência, o ódio ideológico e a intimidação política devem ser combatidos com tolerância zero em todas as sociedades democráticas", lê-se no texto, sublinhando que "os meios de comunicação social devem relatar esses ataques com honestidade, sem suavizar ou suprimir a informação".

Os outros signatários da resolução são, na sua maioria, do grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos) e dos Democratas Europeus, mas também do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus, como o polaco Dominik Tarczynski, o italiano Carlo Fidanza e o sueco Charlie Weimers.

A resolução vai agora ser verificada pelo gabinete da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola. A Conferência dos Presidentes, um órgão constituído pelos presidentes dos grupos políticos do Parlamento Europeu, decidirá se a resolução será incluída na ordem de trabalhos da próxima sessão plenária, que terá lugar em Estrasburgo, de 6 a 9 de outubro.

Os outros grupos políticos foram convidados a pronunciarem-se sobre esta resolução.

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