A ilha grega que quer tornar-se autossuficiente em termos energéticos

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A Euronews foi até a Tilos, pequena ilha com cerca de 500 habitantes, para conhecer um projeto europeu de inovação energética.

Imagine uma pequena ilha completamente autónoma em termos energéticos. Uma ilha cuja autonomia se deve às energias renováveis. Uma ilha cujos parques eólicos geram eletricidade suficiente para todos os habitantes e também para exportar para outras ilhas.

Conhecer a equipa que tenta fazer com que esse sonho se torne realidade foi o que levou a Euronews e o programa Futuris a Tilos, na Grécia.

Tilos, com cerca de 500 habitantes, é onde se desenvolve um projeto de investigaçao europeu, cujo objetivo é fazer com que se produza toda a energia de que precisa quem lá mora. E pelo menos 75% dessa energia deverá proceder de fontes renováveis, como o sol e o vento.

A equipa de investigadores decidiu construir um sistema de armazenamento de energia resiliente e polivalente. Um desafio, tendo em conta as fontes utilizadas. Optaram então por um conjunto de baterias especiais, de sódio.

Segundo os cientistas implicados no projeto, as baterias “satisfazem as necessidades (da ilha) e são muito versáteis, pois adaptam-se à quantidade de energia armazenada, de acordo com a disponibilidade das fontes”.

Os painéis solares foram colocados a apenas alguns quilómetros de distância do chamado parque eólico. Depois, a energia gerada em ambos centros é canalizada para uma estação híbrida e armazenada para consumo.

Depois, deverá desenvolver-se uma espécie de central inteligente, que coordena as transferências de energia de acordo com as necessidades existentes. Deverá ser capaz de assegurar o equilíbrio entre a produção e o consumo, de forma permanente.

Por último, a equipa europeia explicou à Euronews que pensaram num sistema que transfere a energia para as casas, também de forma inteligente.

Existem já vários desses sistemas, uma espécie de contadores inteligentes, instalados em moradias da ilha de Tilos e num campo de refugiados.

Vivem nesse mesmo campo, desde de 2016, mais de 40 pessoas, pertencentes a oito famílias sírias. Espera-se que toda a energia para cozinhar e aquecer as casas seja produzida, em breve, pela plataforma de energias renováveis.

Espera-se que a ilha possa em breve começar a exportar energia para a vizinha ilha de Kos. O sistema deverá estar completamente operacional em 2018.

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