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As casas inteligentes do futuro

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De  Damon Embling
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As casas inteligentes oferecem apoio e podem aliviar a dependência de serviços de saúde sobrelotados

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A Inteligência Artificial (IA) é um dos momentos chave da grande mudança tecnológica dos últimos anos. Na cidade grega de Patras, os investigadores estão a utilizá-la para revolucionar as nossas casas. Com o aumento da esperança de vida e a pressão nos sistemas de saúde e na assistência social, a vida assistida tornou-se num conceito importante no mundo da tecnologia.

As casas inteligentes do futuro foram pensadas para idosos, pessoas com deficiência ou que sofrem de doenças crónicas. O objetivo é manter a independência.

Christos Antonopoulos, professor na Universidade do Peloponeso, dá o exemplo de um espelho 'inteligente' que utiliza a tecnologia de reconhecimento facial e pode detetar sinais de doença.

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"O espelho mede modalidades biométricas básicas, mas críticas, como o ritmo cardíaco e a pressão arterial. Pode monitorizar a pupila ocular e indicar potenciais problemas futuros relacionados com o fígado e outros órgãos. E toda esta informação é enviada diretamente para o médico ou para os membros da família".

Os sensores podem monitorizar os movimentos dos residentes, detetando os primeiros sinais de doenças como a demência - se os comportamentos habituais mudarem.

Kostas Koutsopoulos tem 69 anos e já testou a maior parte das funcionalidades de uma casa inteligente. Diz que ficaria feliz por ter esta tecnologia em casa, porque podia garantir a segurança. "Seria como ter o médico em casa".  

Mas não será tudo isto um pouco exagerado, uma espécie de Big Brother? 

O professor Nikolaos Voros, que também faz parte da investigação ndo Peloponeso, não concorda.

"Estamos a gerar eventos, algo que aconteceu. Por exemplo, no caso de uma queda, sabemos que aconteceu. É isso. Sem dados, sem imagens, sem vídeo da pessoa que caiu".

Com a 5G no horizonte da Europa, o aumento da conetividade ajudará a levar a tecnologia doméstica inteligente para o próximo nível. 

Angeliki Dedopoulou, especialista da Huawei em IA na União Europeia, sublinha a importância do sector da saúde.

"A Huawei está na Europa há 20 anos, trabalhando em estreita colaboração com universidades e outros parceiros para implementar e permitir tecnologias como a Inteligência Artificial em combinação com a 5G. O objetivo é facilitar o sector da saúde, que está muito relacionado com a casa inteligente, e impulsionar a competitividade e o crescimento na Europa". 

A forma de lidar com o crescimento e o envelhecimento das populações é um desafio para a Europa. O conceito de casa inteligente, que está a ser desenvolvido em Patras, pode dar pistas importantes.

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