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Detenção de Pavel Durov relacionada com investigação em curso sobre 12 crimes, segundo Justiça francesa

Pavel Durov, cofundador do Telegram
Pavel Durov, cofundador do Telegram Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De  Lauren Chadwick
Publicado a Últimas notícias
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Artigo publicado originalmente em inglês

Os procuradores franceses descreveram 12 alegadas violações numa investigação em curso iniciada em julho.

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Pavel Durov foi detido no sábado no âmbito de uma investigação francesa sobre alegados crimes relacionados com material de abuso sexual de crianças, transações ilícitas por grupos organizados, fraude e tráfico de droga, informou o Ministério Público de Paris.

O cofundador e diretor-executivo do Telegram foi detido pela polícia francesa no sábado à noite num aeroporto perto de Paris.

A sua prisão preventiva foi prolongada na segunda-feira à noite por um período máximo de 48 horas.

Os procuradores disseram que a detenção estava relacionada com uma investigação judicial de cibercrime aberta em julho "contra uma pessoa não identificada" relacionada com 12 alegadas violações.

Estas incluem a cumplicidade na posse e divulgação de pornografia infantil, na administração de uma plataforma em linha para permitir o crime organizado e na aquisição, transporte ou oferta de estupefacientes.

O gabinete da procuradora de Paris, Laure Beccuau, mencionou ainda um possível crime de recusa de comunicação de documentos necessários às autoridades e de prestação de serviços de encriptação destinados a "assegurar funções de confidencialidade sem a necessária declaração".

Macron: "Não é uma decisão política"

A investigação do Ministério Público de Paris seguiu-se a um inquérito preliminar da sua secção de cibercriminalidade.

Os juízes de instrução remeteram o inquérito para os gabinetes de criminalidade digital e antifraude.

Na terça-feira, o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, descreveu a decisão de um juiz francês de prolongar a detenção de Durov como "muito grave".

O presidente francês Emmanuel Macron afirmou na segunda-feira que a detenção faz parte de "uma investigação judicial em curso", acrescentando que não se trata "de forma alguma de uma decisão política".

"Cabe aos juízes decidir sobre o assunto", disse o presidente francês.

O Telegram afirmou num comunicado que "é absurdo afirmar que uma plataforma ou o seu proprietário são responsáveis pelo abuso dessa plataforma".

Outras fontes • AP

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