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John Hopfield e Geoffrey Hinton ganham o Prémio Nobel da Física por trabalhos sobre redes neurais

A medalha do Prémio Nobel exposta.
A medalha do Prémio Nobel exposta. Direitos de autor  Mary Altaffer/AP Photo
Direitos de autor Mary Altaffer/AP Photo
De Gabriela Galvin
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Hopfield e Hinton foram premiados pela criação das redes neurais artificiais, inspiradas no cérebro humano, que fazem com que as máquinas consigam aprender.

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O norte-americano John Hopfield e o britânico-canadiano Geoffrey Hinton ganharam o Prémio Nobel da Física de 2024 pelas descobertas que permitiram a aprendizagem automática com redes neurais artificiais.

Hans Ellegren, secretário-geral da Academia Real das Ciências da Suécia, anunciou o prémio na terça-feira, em Estocolmo.

Hopfield, de 91 anos, é da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, enquanto Hinton, de 77, considerado o pai da inteligência artificial, pertence à Universidade de Toronto, no Canadá.

“O trabalho dos laureados já foi de grande valia. Na física, utilizamos as redes neuronais artificiais em várias áreas, como no desenvolvimento de novos materiais com propriedades específicas”, afirmou Ellen Moons, presidente do Comité Nobel da Física, acrescentando que tais redes “passaram a fazer parte do nosso quotidiano, por exemplo, no reconhecimento facial e na tradução de línguas”.

Os Prémios Nobel foram criados pelo inventor sueco Alfred Nobel, que morreu em 1896. O prémio tem um valor monetário de 11 milhões de coroas suecas, ou seja, cerca de 976 mil euros.

De 1901 a 2023, foram atribuídos 117 Prémios Nobel em Física. O mais jovem dos 225 laureados tinha 25 anos, enquanto o mais velho tinha 96.

O prémio de física do ano passado foi atribuído a Pierre Agostini, da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, Ferenc Krausz, do Instituto Max Planck de Ótica Quântica, na Alemanha, e Anne L'Huillier, da Universidade de Lund, na Suécia.

O trio descobriu uma forma de criar impulsos de luz extremamente curtos que podem ser utilizados para medir a forma como os eletrões no interior dos átomos e das moléculas se movem ou mudam de energia.

Na segunda-feira, os cientistas americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun ganharam o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina pela descoberta do microRNA, pequenas moléculas de RNA que regulam a forma como os genes são regulados.

Os restantes prémios de 2024, atribuídos por avanços nas áreas da química, economia, literatura e paz, serão anunciados ao longo da semana.

Os laureados com o Nobel receberão os seus prémios numa cerimónia de entrega na Suécia, em dezembro.

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