EventsEventos
Loader

Find Us

FlipboardLinkedin
Apple storeGoogle Play store
PUBLICIDADE

Música celestial em Úmbria

Em parceria com
Música celestial em Úmbria
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A obra-prima da música vocal do Renascimento “Requiem”, do compositor espanhol Tomás Luis de Victoria, foi interpretado de maneira sumptuosa na 66a edição do ‘Sagra Musicale Umbra’. O festival de Úmbria é um dos mais antigos eventos, dedicados à música clássica, de Itália.

Os “Tallis Scholars”, um grupo vocal britânico especializado em música sacra vocal, atuou sob a direção de Peter Phillips, o fundador do grupo.

“O “Requiem” de Victoria é o teste supremo. Lida com grandes profundidades e é uma mistura de uma superfície bonita e grandes profundidades. Cria uma espécie de calma que o mundo moderno tende a não ter… Por isso as pessoas são levadas para fora das suas vidas e são transpostas para um local mais calmo,” assegura Phillips.

Para a cantora Caroline Trevor “ música, em si mesma, é poderosa o suficiente, na maioria das vezes, para fazer sobressair uma interpretação muito significativa, mesmo se as pessoas que estão a cantar acreditam ou não. Acredito que possam acreditar na música e não acreditar, totalmente, as palavras… Mas pode ajudar se se acreditar, também, nas palavras.”

Por tradição os concertos do Festival, acontecem em algumas das mais belas igrejas e capelas de Úmbria Neste caso, é a Basílica de São Pedro, em Perugia,

Esta perfeita simbiose entre a música e o maio envolvente faz com que “a grande maioria do público vai descobrir a suprema maravilha do “Requiem” de Victoria, que é a obra que fecha a grande idade da polifonia renascentista. Além do mais é interpretada num ambiente que é a analogia perfeita, em termos arquitetónicos, pictóricos e visuais do que ouvimos” assegura Alberto Batisti.

O diretor artístico do Festival é um estudioso não-convencional, que não tem medo de acabar com os mitos tolos que ainda subsistem no mundo da música.

“Existe uma ideia tola e pérfida a circular nos grandes meios de comunicação de que a música deve ser considerada como fundo, ser um acompanhamento reconfortante da vida quotidiana, e não uma ‘linguagem’, algo que conta uma história, mesmo que abstrata, gerada tanto por um pensamento complexo como pela alma,” conclui Alberto Batisti.

A reportagem contém excertos de “Officium Defunctorum” (Requiem), de Tomás Luis de Victoria.

Agradecemos à “Fondazione per l’Istruzione Agraria” em Perugia e à Ordem Beneditina por ter permitido a recolha de imagens na Basílica de São Pedro.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Talentoso jovem maestro ganha Prémio Herbert von Karajan

Prémio Herbert von Karajan para Jovens Maestros: uma experiência emocionante

"Champion", a vida do pugilista Emile Griffith numa ópera-jazz