Kristoffersen e Shiffrin são o futuro do esqui alpino

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O frio está a chegar em força e traz com ele toda a emoção dos desportos de inverno. Na euronews iremos seguir a par e passo a temporada de esqui alpino, a começar pelo slalom de Levi, na Finlândia.

Henrik Kristoffersen é uma das estrelas em ascensão, o ano passado estreou-se a subir ao pódio precisamente em Levi, este ano voltou a ser feliz na estância finlandesa e conquistou a medalha de ouro.

O norueguês de 20 anos festejou a segunda vitória da carreira, o ano passado já tinha ganho em Schladming, na Áutria. Completou a prova em 1m50s39’, menos 12 centésimos que Marcel Hirscher.

O austríaco, vencedor das três últimas edições da Taça do Mundo e dos dois últimos Globos de Cristal no slalom, tem finalmente um rival à altura na disciplina. Com o segundo lugar, reforçou ainda a liderança da classificação geral com 180 pontos, mais 60 que Fritz Dopfer.

O terceiro lugar na Finlândia pertenceu ao alemão Felix Neureuther, que se impôs ao norueguês Sebastian Foss Solevåg por apenas um centésimo de segundo.

Maze volta a ser feliz

No inverno passado, queixou-se de ter perdido o prazer de esquiar. Aparentemente já o reencontrou, ao mesmo tempo que se reencontrou com as vitórias. Tina Maze dominou na Finlândia e conquistou a 24ª vitória na Taça do Mundo.

A eslovena parece estar de regresso à sua melhor forma, depois de um ano para esquecer em que somou apenas uma vitória, contra as onze que tinha festejado na temporada de 2013.

Só o tempo o dirá, mas este triunfo provou que ainda é demasiado cedo para falar do fim para uma esquiadora que pode ter já 31 anos, mas tem também dois títulos mundiais e dois ouros olímpicos no palmarés.

O futuro sorridente de Shiffrin

Mikaela Shiffrin tinha subido ao lugar mais alto do pódio no gigante que abriu a temporada, em Sölden, mas não foi além do décimo primeiro posto no slalom de Levi.

Ainda assim, a norte-americana de 19 anos é uma das favoritas à conquista do Globo de Cristal.

De acordo com Franck Piccard, antigo campeão olímpico de Super Gigante, Shiffrin tem tudo para ser feliz: “A Mikaela Shiffrin chegou bastante depressa ao topo. É extremamente jovem mas já mostrou uma grande maturidade numa disciplina que não é fácil de dominar: o slalom.

O facto de ter conseguido gerir uma temporada para conquistar os títulos mundial e olímpico e ainda a Taça do mundo de slalom, mostra que tem capacidade para dominar também outras disciplinas.

Já o fez esta temporada ao vencer um slalom gigante e palpita-me que ainda o vai fazer noutras disciplinas, incluindo o downhill. O super gigante não lhe deve causar muitos problemas se ela não tiver medo da velocidade. Se ela conseguir ultrapassar essa dificuldade, é candidata à vitória na Taça do Mundo.”

O penta de Kjus

Recuamos agora a 14 de fevereiro de 1999. Lasse Kjus está a um pequeno passo de se tornar uma lenda no esqui alpino nos mundiais de Vail, no Colorado. O norueguês já tinha ganho o super gigante e o gigante e conquistado a prata na descida e no combinado.

Encontra-se no melhor momento de forma da carreira e acaba mesmo de assinar o melhor tempo na primeira manga do slalom, onde está longe de ser um especialista. Consciente da oportunidade, opta por não correr nenhum risco.

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Ainda assim, termina em segundo a apenas onze centésimos do vencedor, Kalle Palander. Nunca ninguém tinha conquistado cinco medalhas na mesma edição dos campeonatos do mundo e ainda hoje é uma marca que está por igualar.

A próxima etapa da Taça do Mundo terá lugar dentro de duas semanas, com o início da digressão pelo continente americano. As senhoras competirão em Aspen, nos Estados Unidos, os homens em Lake Louise, no Canadá.

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