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França: Multa recorde de 950 milhões de euros por concertação de preços

França: Multa recorde de 950 milhões de euros por concertação de preços
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De Francisco Marques com AFP
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A Autoridade Francesa para a Concorrência anunciou esta quinta-feira a aplicação de uma multa acumulada recorde de 951,1 milhões de euros a várias

A Autoridade Francesa para a Concorrência anunciou esta quinta-feira a aplicação de uma multa acumulada recorde de 951,1 milhões de euros a várias empresas dos setores da limpeza e da higiene pessoal e beleza. A maior parte – 605,9 milhões – atinge 11 fabricantes de cosméticos; os restantes 354,2 milhões, oito fabricantes de produtos de limpeza. Algumas partilham os dois grupos.

É a maior multa aplicada pela Autoridade para a Concorrência francesa depois das aplicadas ao setor das telefónicas (534 milhões de euros) e da banca (384 milhões de euros).

Ler aqui o comunicado da Autoridade Francesa para a Concorrência (PDF)

A concertação de preços, entre 2003 e 2006, para os respetivos produtos comercializados, que seriam decididos à mesa de restaurantes de Paris e impostos às superfícies comerciais, está na base desta punição, que atinge as companhias Colgate-Palmolive, Henkel, Sara Lee, Reckitt Benckiser, Unilever, Laboratoires Vendôme, Gillette, Procter & Gamble, Bolton Manitoba, Johnson & Johnson, L’Oréal, Beiersdorf e Vania.

O Presidente da Autoridade da Concorrência francesa fala de pressões ilegais sobre os vendedores. “Tratam-se de marcas conhecidas em todo o Mundo, produzidas por multinacionais tão poderosas que os distribuidores não podiam abdicar destes produtos mesmo considerando muito alto o preço imposto pelos fabricantes”, afirmou, Bruno Lasserre.

Amendes record de 950 millions d'euros pour 13 entreprises dans la cosmétique >> http://t.co/A6d3coynnv pic.twitter.com/PpYMCZ9DBj

— Challenges (@Challenges) 18 dezembro 2014

A maior fatia particular cabe à L‘Óreal, multada em 189 milhões de euros. A companhia francesa de cosméticanega as acusações e já fez saber a intenção de recorrer da sentença. Tal como a Unilever, abrangida pelas multas diferenciadas aos sectores dos produtos de limpeza e ao dos de higiene e beleza, sancionada com um total de 173 milhões de euros, o que a empresa considera “desproporcionado e injustificado.”

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