Crise ucraniana marca presença nos discursos de fim de ano. Putin agradeceu apoio popular à anexação da Crimeia e Merkel disse que a Europa não vai permitir que a Rússia "despreze o direito internacio
A crise ucraniana, que dominou grande parte da atualidade em 2014, não podia ficar de fora dos discursos de fim de ano de chefes de Estado e de governo intimamente ligados à situação.
O presidente russo, Vladimir Putin aproveitou a mensagem festiva para agradecer aos conterrâneos o patriotismo com que defenderam os interesses do país e em particular, o apoio popular à anexação da Crimeia. Um acontecimento que, segundo o líder do Kremlin, “ficará para sempre como um marco da maior importância na história” da Rússia.
Em Berlim, a chanceler alemã defendeu a manutenção de uma postura firme contra Moscovo a respeito da crise ucraniana. Angela Merkel frisou que a Europa não vai permitir que a Rússia “despreze o direito internacional”.
A chefe do governo alemão disse que “não há dúvida de que a segurança na Europa [deve ser pensada] em conjunto com a Rússia, e não contra a Rússia. Mas também não há dúvida de que a Europa não pode e não vai aceitar que ‘a lei do mais forte’ viole o direito internacional”.
Desde o início da crise ucraniana, as relações entre o Kremlin e o Ocidente caíram para o ponto mais baixo desde o fim da União Soviética.