"Poderíamos ter evitado o massacre", Jeannette Bougrab, mulher de Charb

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As famílias das vítimas do ataque ao semanário satírico Charlie Hebdo choram a morte dos seus entes queridos. A companheira de Charb, o diretor

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As famílias das vítimas do ataque ao semanário satírico Charlie Hebdo choram a morte dos seus entes queridos. A companheira de Charb, o diretor, Jeannette Bougrab, que fez parte da equipa de François Fillon, fala da dor da perda:

“Não perdi Charlie Hebdo, perdi um ente que amava. Não estou aqui enquanto antiga secretária de Estado de François Fillon, mas como uma mulher que perdeu o seu homem, que foi assassinado por bárbaros.

Admirei-o antes de amá-lo, antes de me apaixonar por ele, porque ele era assim, porque ele desafiava as coisas, acreditava que a vida só faz sentido quando se defende um ideal. Conhece pessoas capazes de morrer pelos seus ideais? Não! Eles morreram, acabaram assassinados! É a realidade, poderíamos ter evitado o massacre, poderia ter sido evitado e não o fizemos.”

Neste ataque morreu também uma outra figura mítica que marcou a vida em geral, mas também a infância, de várias gerações de franceses, Cabu. O caricaturista esteve em Portugal no período pós 25 de abril de 1974, chamado de PREC, e imortalizou o momento numa tira de banda desenhada.

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