Nova Iorque grita "Je suis Charlie"

Nova Iorque grita "Je suis Charlie"
De  Dulce Dias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

"Apoiamos o trabalho do Charlie Hebdo e fazemos cartoons para demonstrar esse apoio. Em todo o mundo. E vamos continuar a fazê-lo" - Feggo, cartoonista mexicano, radicado em Nova Iorque

PUBLICIDADE

Ao som do slogan “Je suis Charlie” centenas de pessoas, maioritariamente francesas mas também nova-iorquinas, reuniram-se espontaneamente no Washington Square Park, em Nova Iorque.

“É um ataque contra a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão em geral. Não venho aqui exatamente para apoiar a França, mas para apoiar os seus valores. É importante fazê-lo, não só em França, mas em todos os países”, diz uma jovem francesa que vive em Nova Iorque.

Um conterrâneo que vive também na “Big Apple” acrescenta: “Podemos estabelecer um verdadeiro paralelo: é verdadeiramente o 11 de setembro francês.”

Muito comovida, uma nova-iorquina confessa: “Nunca participei numa manifestação em toda a minha vida. Mas depois de ver na televisão o que se passou nos últimos dias… tinha de vir!”

Da “Tour Eiffel”, em Paris, à “Freedom Tour”, em Nova Iorque: uma luta em defesa da liberdade na qual também participa o cartoonista Feggo, mexicano radicado há 30 anos nos Estados Unidos.

“Com os meus colegas, a nossa ação é responder com o nosso trabalho. Apoiamos o trabalho do Charlie Hebdo e fazemos cartoons para demonstrar esse apoio. Em todo o mundo. E vamos continuar a fazê-lo”, garante Feggo.

Em Nova Iorque, a jornalita da euronews Michela Monte remata: “Tal como após os ataques às Torres Gémeas, a questão que se coloca sobre o futuro está relacionada com a nova fase política que se inicia agora em França… e na Europa.”

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Absolvição de polícias acusados de matar homem negro causa revolta nos EUA

Centro de Nova Iorque ocupado por protestos contra combustíveis fósseis

Espanha: milhares deitam-se no chão em memória dos palestinianos mortos em Gaza