O primeiro-ministro francês apresentou um novo plano de luta contra o terrorismo, esta quarta-feira, duas semanas após os atentados de Paris. As
O primeiro-ministro francês apresentou um novo plano de luta contra o terrorismo, esta quarta-feira, duas semanas após os atentados de Paris.
As medidas incluem a criação de 2.680 postos de trabalho suplementares no setor da polícia, justiça, serviços secretos e serviços prisionais.
Um reforço justificado por Manuel Valls pelo aumento de 130% do número de suspeitos de ligações a grupos jihadistas, quando há atualmente mais de 2.500 indivíduos vigiados pelas autoridades.
“É o choque terrível que vivemos e que nos lembrou da intensidade da ameaça que pesa sobre o nosso país e que permanece hoje a um nível muito elevado. A ação contra o terrorismo, o jihadismo, o islamismo radical será uma luta de longo curso”.
Para lá da criação de novos postos de trabalho nos próximos três meses, o governo desbloqueou 425 milhões de euros para melhorar o funcionamento da polícia, serviços secretos e prisões.
Um montante que vai ser investido tanto em sistemas informáticos para controlar a propaganda jihadista na Internet, como no reforço da proteção dos polícias com novas armas e coletes à prova de bala para todos os agentes.
As medidas incluem ainda a luta contra a radicalização religiosa, nomeadamente dentro das prisões francesas, com a criação de áreas de isolamento para indivíduos suspeitos de propagarem ideais radicais.