Foi pela mudança que a maioria dos gregos votaram. O Syriza, a esquerda radical venceu, de forma expressiva, as legislativas gregas, ainda que sem
Foi pela mudança que a maioria dos gregos votaram. O Syriza, a esquerda radical venceu, de forma expressiva, as legislativas gregas, ainda que sem maioria absoluta. Um indicador claro da insatisfação da população em relação às políticas de austeridade do partido conservador Nova Democracia. O líder desta formação, Antonis Samaras, assumiu a derrota mas frisou todas as conquistas do seu partido enquanto governou e lembrou a situação complexa em que encontrou o país.
Quando estão contados cerca de 80% dos votos o Syriza tem pouco mais de 36%, o equivalente a 149 assentos no parlamento. A Nova Democracia 77 lugares e 28% dos votos. A formação que se segue, Aurora Dourada, o partido neonazi grego, consegue 17 assentos enquanto o To Potami tem quase 6% e 16 assentos.
O líder do Pasok, Evangelos Venizelos, assumiu a derrota estrondosa (tem apenas 13 lugares na assembleia garantidos) mas culpou o antigo primeiro-ministro socialista, Giorgios Papandreou, por ter dividido o partido.
Como os resultados oficiais afastam a possibilidade de uma maioria absoluta, o Syriza terá de coligar-se com outros partidos. Desafios à parte, Alexis Tsipras, no seu discurso de vitória, mostrou-se satisfeito e confiante. “A Troika já não tem lugar no futuro deste país”, foi um dos muitos recados que deixou à Europa.
A noite eleitoral grega pode ser revista em: