O grupo djiadista quer uma troca de prisioneiros - uma terrorista iraquiana, condenada à morte, na Jordânia, em troca de um refém japonês - mas Amam exige também a libertação do seu piloto
Apesar da mobilização pública, a vida do piloto jordano, capturado pelo autodenominado Estado Islâmico, está por um fio.
O grupo jhiadista divulgou um novo comunicado no qual ameaça matar o piloto ao final do dia. Para salvar-lhe a vida, Amam deverá libertar uma terrorista iraquiana. Em troca, o movimento islamita radical promete libertar o refém japonês.
O governo jordano está disposto a entregar a jhiadista ao Estado Islâmico – mas exige que o seu piloto também seja liberado.
Na última mensagem de ameaça, o grupo Estado Islâmico usou, aparentemente, a voz do refém japonês, o jornalista Kenji Goto, capturado, em outubro, na Síria, quando tentava encontrar um outro refém japonês – entretanto, ao que tudo indica, também já executado.
A mãe do jornalista japonês – que só espera vê-lo são e salvo, de regresso a casa – diz ter confiança no primeiro-ministro nipónico e na sua capacidade para proteger o povo em caso de problemas.
O primeiro-ministro nipónico bem gostaria de ver o jornalista libertado, em troca da iraquiana, atualmente no corredor da morte, culpada de envolvimento num ataque terrorista que custou a vida a 60 pessoas, em 2005, em Amam.
Apesar dos esforços diplomáticos japoneses, o governo jordano fez saber que precisa de ter a garantia de que o seu piloto ainda está vivo – antes de proceder a qualquer troca de prisioneiros.