Sem medidas draconianas para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, a ciência prevê consequências extremamente duras, ainda este século, para os ecossistemas, a sociedade e as econ
O tempo urge. As alterações climáticas colocam em risco o futuro da humanidade. Sem medidas draconianas para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, a ciência prevê consequências extremamente duras, ainda este século, para os ecossistemas, a sociedade e as economias.
Até sexta-feira, em Genebra, representantes de 195 países vão tentar reduzir o documento de 38 páginas, apresentado no final do ano, no Peru, a um texto muito mais pequeno, que será depois negociado na Cimeira do Clima, em Paris, no próximo mês de Dezembro.
O presidente da Convenção Quadro da ONU para as Alterações Climáticas, o peruano Manuel Pulgar-Vidal, pediu aos presentes para trabalharem “com sentido de compromisso e urgência” tendo em vista a apresentação de um documento que sirva de base às negociações sobre a redução de emissões e que deverá substituir o protocolo de Quioto em 2020.
O objectivo é limitar o aquecimento global a 2ºC em relação à era pré-industrial. Ao ritmo actual, a temperatura média irá subir 4 a 5ºC até ao final do século e as consequências serão catastróficas a todos os níveis.
2014 foi o ano mais quente de que há registo na história e os 10 anos mais quentes aconteceram todos a partir de 1997.
Se o comportamento da humanidade não mudar urgentemente, em especial no que diz respeito à utilização maciça de energias fósseis, a civilização caminhará a passos largos para o apocalipse, segundo muitos cientistas.
O apelo a uma mudança radical de atitude na forma como gerimos os escassos recursos do planeta juntou 11 galardoados com o prémio Nobel, em Hong Kong:
Nobel laureates call for a revolutionary shift in how humans use resources #ClimateChangehttp://t.co/xvPpdbgblL
— justjayhere (@brighteyedjaymi) February 8, 2015
Os países em vias de desenvolvimento serão os mais afetados, como se comprova pelos mapas apresentados no Washington Post:
The Countries Most Vulnerable to #ClimateChangehttp://t.co/BVYzESjB8F via @WashingtonPost#Resilience
— Rockefeller Fdn (@RockefellerFdn) February 8, 2015
A euronews dedicou um programa ao tema das alterações climáticas: