Na véspera da cimeira de Minsk, que reunirá os dirigentes da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini
Na véspera da cimeira de Minsk, que reunirá os dirigentes da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, lançou um apelo às partes que tomarão lugar na mesa de negociações “e em particular, à Rússia”, para que “tirem partido desta oportunidade e concluam finalmente um acordo que implemente as decisões de Minsk.”
No debate com Mogherini durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, a maioria dos eurodeputados opuseram-se a uma solução militar para o conflito no Leste da Ucrânia, esperando que desta vez o Vladimir Putin mostre em Minsk uma atitude diferente.
“Putin tem que dar provas de honestidade. Se Putin revelar desonestidade, várias medidas terão de ser tomadas, mas não vou especular agora sobre isto, sou otimista porque quero ser otimista”, sublinhou o eurodeputado liberal holandês Johannes Cornelis van Baalen.
“A Rússia deve reconhecer o seu envolvimento no conflito na Ucrânia e a lei internacional deve ser restabelecida”, disseram entretanto os deputados da comissão dos negócios estrangeiros do Parlamento Europeu a Alexey Pushkov, presidente da comissão dos assuntos interncionais da Duma russa.
Pushkov respondeu que esta guerra pode ganhar amplitude e transformar-se num problema considerável para a segurança europeia, numa alusão à possibilidade de os Estados Unidos fornecerem armas à Ucrânia.