Extremistas do grupo Estado Islâmico raptaram um grupo de estrangeiros que trabalhavam num campo petrolífero na Líbia.
O rapto teve lugar no campo de Al-Ghani atacado pelas forças extremistas na sexta-feira passada. Pelo menos 11 guardas teriam sido mortos durante o ataque.
As informações foram avançadas pelo ministério austríaco dos negócios estrangeiros.
De acordo com o ministério, pelo menos nove trabalhadores teriam sido raptados. Para além de austríacos, o grupo incluiria ainda trabalhadores da República Checa, Bangladesh, Filipinas e pelo menos um outro país africano.
A Líbia permanece mergulhada no caos após a queda do regime de Kadafi há quatro anos.
Duas fações rivais disputam o poder o que tem dado espaço à penetração do extremismo islâmico.
Esta segunda-feira, forças da Tunísia capturaram um segundo carregamento de armas junto à fronteira com a Líbia. Trata-se da segunda descoberta do género no espaço de menos de uma semana.
O governo tunisino está preocupado com a expansão do grupo Estado Islâmico que pretende espalhar a sua ideologia e influência na região.