Vanuatu: helicópteros deverão levar ajuda a zonas mais remotas

À medida que sobe o balanço da tragédia, as agências humanitárias coordenam esforços para assistir as populações afetadas pela passagem do ciclone Pam em Vanuatu.
Depois de terem começado a chegar os aviões com ajuda à capital, Port Vila, estão agora a preparar-se voos em helicóptero para alcançar as regiões mais remotas do arquipélago, constituído por 80 ilhas. Muitas zonas continuam incontactáveis.
O ciclone, que varreu as ilhas Vanuatu com ventos de mais de 300 quilómetros por hora, fez pelo menos 24 mortos, segundo o último balanço oficial, e mais de 3300 desalojados.
Turistas que chegavam esta segunda-feira ao aeroporto de Brisbane, de regresso à Austrália, descrevem a devastação:
“Foi como se rebentassem as portas do inferno. A nossa estância estava bem preparada, nós tivemos sorte, comparando com o que ficou para trás e com aquilo com a população terá de viver”.
“Desapareceram todas as árvores e aldeias inteiras. Eles não têm abrigos, por isso é preciso ajudá-los, seja com o que for”.
A falta de acesso a muitas partes do arquipélago faz temer que o balanço de vítimas venha rapidamente a aumentar. A Cruz Vermelha Australiana descreveu um cenário de “devastação total” na ilha de Tanna, a mais afetada.