Atentado na Tunísia: um "pecado" condenado pela população

Centenas de tunisinos manifestaram-se na capital, frente ao museu de Bardo, contra o terrorismo.
O atentado desta quarta-feira é um dos primeiros a visar civis no país nos últimos anos, abalando o frágil processo de transição após a revolta que derrubou o ex-presidente Ben-Ali.
À saída do museu uma turista francesa afirma:
“Foi uma experiência difícil, não me interessa a nacionalidade dos atacantes, eu adoro a Tunísia e venho aqui muitas vezes”.
Algumas fontes afirmam que três homens que poderiam pertencer ao grupo armado, encontrar-se-iam ainda a monte.
Uma habitante da capital mostra-se revolta contra a situação:
“A cada atentado matam polícias e agora também turistas, é pecado pois são hóspedes no nosso país e não lhes desejamos mal. Faz-me sentir muita pena e sentir-me triste. É um pecado. Que mal é que esta gente nos fez?”.
Esta noite vários países europeus e os Estados Unidos condenaram a ação, prometendo reforçar a cooperação com a Tunísia, no combate ao terrorismo.