A Justiça espanhola ordenou o congelamento de todas as contas do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo Rato, acusado de fraude fiscal
A Justiça espanhola ordenou o congelamento de todas as contas do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo Rato, acusado de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Os investigadores da Agência Tributária espanhola efetuaram esta sexta-feira uma nova rusga nos escritórios do ex-ministro da economia do governo Aznar, enquanto a imprensa do país se perguntava se Rato não será o “bode expiatório” do Partido Popular, no poder, em pleno ano eleitoral e num momento em que o governo conservador se diz fortemente implicado no combate à corrupção.
A vice-primeira-ministra espanhola defendeu que “as instituições devem funcionar, sem tomar em consideração a altura ou lugar, se há em breve eleições ou não, e se afetam um ou outro político”.
Rato negou as acusações e garantiu não deter qualquer sociedade “nem em paraísos fiscais, nem sequer fora da União Europeia”. De acordo com o diário espanhol El País, o ex-diretor do FMI estava a ser investigado pelo fisco desde há um ano.