Japão revê estatuto do exército para fazer face à ameaça chinesa

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O exército japonês prepara-se para deixar de ser apenas uma força de autodefesa. O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe chegou esta segunda-feira

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O exército japonês prepara-se para deixar de ser apenas uma força de autodefesa. O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe chegou esta segunda-feira a um acordo para rever o estatuto das forças armadas do país, pela primeira vez desde o final da segunda guerra mundial.

A nova legislação deverá permitir que Tóquio possa participar em operações militares internacionais, em especial com países aliados, após ter recentemente revisto o acordo de parceria militar com os Estados Unidos.

Para o analista Narushige Michishita, “isto marca um ponto de viragem entre o tradicional isolacionismo do Japão em termos de segurança internacional, e uma posição mais cooperativa com a qual o Japão vai contribuir de forma mais ativa para a paz mundial”.

Na mira de Tóquio está não só o reforço da cooperação militar com os aliados, mas também a proteção das ilhas mais remotas disputadas pela China.

As marinhas japonesa e filipina organizaram este fim de semana exercícios militares conjuntos, para prevenir a expansão de instalações militares chinesas, construídas em ilhas artificiais, no mar da China.

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