EventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Burundi: Dois mortos em nova jornada de protestos em Bujumbura

Burundi: Dois mortos em nova jornada de protestos em Bujumbura
Direitos de autor 
De  Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O fracasso do golpe de Estado no Burundi não pôs termo à vaga de protestos contra a decisão do presidente de se apresentar a um terceiro mandato

PUBLICIDADE

O fracasso do golpe de Estado no Burundi não pôs termo à vaga de protestos contra a decisão do presidente de se apresentar a um terceiro mandato.

Centenas de manifestantes voltaram a envolver-se em confrontos com a polícia junto ao parlamento de Bujumbura, no mesmo dia em que o chefe de estado apresentava um novo governo, remodelado de urgência.

Pelo menos duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas quando a polícia recorreu a balas reais para dispersar o protesto.

Desde o início das manifestações, há 26 dias, que 20 pessoas morreram nos protestos quando alguns analistas temem que a repressão dos protestos possa provocar uma nova guerra civil.

“Esta pessoa foi morta à nossa frente, nós pedimos a Barack Obama e ao resto do mundo para que acordem e reajam, pois precisam de parar este presidente”, afirma um manifestante.

“Estas coisas não deviam acontecer. É preciso travar estas ações, o Burundi quer paz”, retorque outra manifestante.

O presidente Pierre Nkurunziza apelou ontem ao fim dos protestos, depois de ter reafirmado que vai apresentar-se a um terceiro mandato nas eleições de junho.

Uma decisão inconstitucional para a oposição, quando a nível internacional, a Bélgica anunciou a intenção de suspender a ajuda económica ao país, orçada em cerca de 50 milhões de euros, caso Nkurunziza mantenha a candidatura.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Recolher obrigatório no Bangladesh alargado a todo o país

Líder da independência da Nova Caledónia comparece em tribunal devido aos tumultos

Mais uma morte na Nova Caledónia. França acusa Azerbaijão de fomentar a violência no arquipélago