O representante da Arábia Saudita nas Nações Unidas (ONU) rejeitou por completo a eventual presença do Irão na mesa das negociações anunciadas para
O representante da Arábia Saudita nas Nações Unidas (ONU) rejeitou por completo a eventual presença do Irão na mesa das negociações anunciadas para decorrer a 28 de maio, em Genebra, na Suíça.
A cimeira anunciada pelo secretário-geral da ONU vai tentar encontrar o caminho para uma solução no conflito que opõe as forças militares fiéis ao Presidente iemenita Abd Rabbo Mansur Hadi aos rebeldes xiitas “huthis” pro-Irão, que, em setembro, atacaram a capital Sanaa, avançando depois para a cidade portuária de Aden e obrigando o chefe de Estado a exilar-se em território saudita.
Ban Ki-moon announces inclusive consultations on Yemen; urges good faith engagement http://t.co/jDH9G1ZxOwpic.twitter.com/ISwXmgDDxT
— United Nations (UN) <a href="https://twitter.com/UN/status/601213336315826176">21 maio 2015</a></blockquote>
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"Na última vez que verifiquei, o Irão não pertence ao Conselho de Cooperação do Golfo, não é membro da Liga Árabe, não é um vizinho contíguo do Iémen nem é membro permanente do Conselho de Segurança. (...) Não há lugar para o Irão nas negociações de Genebra. Eles não têm desempenhado um papel construtivo no processo, por isso não podem ser premiados com um lugar na mesa", afirmou, em Nova Iorque, o embaixador saudita Abdullah Al-Mouallimi.
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<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt" align="center"><p lang="en" dir="ltr">1,850 killed, over 500,000 displaced in Yemen: UN <a href="http://t.co/bWJx6Am3a6">http://t.co/bWJx6Am3a6</a> <a href="http://t.co/u66WrfAknA">pic.twitter.com/u66WrfAknA</a></p>— FRANCE 24 (
FRANCE24) 19 maio 2015
A Sanaa, entretanto, chegaram dois aviões transportando cerca de 350 iemenitas que estariam retidos no Egito e na Índia. A capital está sob controlo dos “huthis”, ainda se verificam alguns bombardeamentos pelas forças aliadas ao Presidente, sob liderança da Arábia Saudita, mas o aeroporto não tem sido um alvo desde o início do cessar-fogo que, oficialmente, terminou no domingo.
Este grupo de retornados estaria retido nos países de onde viajaram. Alguns terão estado mesmo em situações difíceis. Terá sido o caso de uma mulher do grupo regressado do Egito, que ali terá passado dois meses: “Todos nós estávamos assustados numa sala sem oxigénio. Chorávamos todos os dias. Três ou quatro ficaram doentes. Havia crianças entre os que sofriam de problemas de coração, de cancro ou outro tipo de doenças…”
O cessar-fogo acordado no Iémen terminou no domingo. Mas o Programa Alimentar Mundial pediu um prolongamento das tréguas por razões humanitárias. Não resultou. No norte do país, um abrigo foi atingido por bombas, cinco refugiados etíopes morreram e dez ficaram feridos.
#UNSG Ban regrets that despite repeated calls by UN</a>, the 5-day humanitarian pause in <a href="https://twitter.com/hashtag/Yemen?src=hash">#Yemen</a> was not extended when it expired yesterday.</p>— UN Political Affairs (
UN_DPA) 18 maio 2015
On #Yemen: #WFP reached 400,000 men, women and kids during pause. More pauses are needed http://t.co/GqIgIgsQYDpic.twitter.com/xb5otFAnyA
— World Food Programme (@WFP) 19 maio 2015