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Cameron inaugura em Riga cruzada pela reforma da UE

Cameron inaugura em Riga cruzada pela reforma da UE
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De  Nelson Pereira com REUTERS
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A União Europeia definiu em Riga, na sexta-feira, as condições para um novo empréstimo de 1800 milhões de euros à Ucrânia, e abriu, a este país e à

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A União Europeia definiu em Riga, na sexta-feira, as condições para um novo empréstimo de 1800 milhões de euros à Ucrânia, e abriu, a este país e à Geórgia, a perspetiva da liberalização dos vistos de entrada no espaço comunitário a partir de 2016, beneficiando do regime aplicado à Moldávia.

A declaração final conjunta conjunta adotada pelos líderes da UE e das seis antigas repúblicas soviéticas que fazem parte da Parceria Oriental (Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Geórgia, República da Moldávia e Ucrânia), deixa porém claro que a Parceria não é uma via automática de adesão à UE.

Num contexto de relações frias entre a UE e Moscovo, devido ao conflito na Ucrânia, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, teve o cuidado de salvaguardar que
“Ninguém prometeu que a Parceria Oriental seria uma via automática para a adesão à UE”.

O primeiro-ministro britânico David Cameron inaugurou em Riga a sua cruzada pela reformar a União Europeia:
“O Reino Unido não está feliz, nem eu, com o conceito de uma união cada vez mais estreita. Não foi a isto que aderimos e é preciso resolver a questão. Não me satisfaz que o mercado único não esteja devidamente salvaguardado, com os países da zona euro a avançar no sentido de uma maior integração – há que resolver isto. E não estou feliz com a escala de imigração nem com a interação entre imigração e benefícios sociais – é mais um assunto a resolver. É possível? Claro que sim.”

Cameron quer apresentar as condições para que o Reino Unido permaneça na União Europeia.

Na agenda do chefe do governo britânico está o encontro, já na segunda-feira, um encontro com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na sua residência de campo, em Chequers, seguido dos encontros, nos dias 28 e 29, com o presidente francês François Hollande, e com a chanceler alemã Angela Merkel.

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