A questão da crise grega não está, oficialmente, na ordem do dia, mas nos bastidores da reunião ninguém a esquece
Nenhum Estado-nação consegue resolver sozinho os principais problemas e desafios neste nosso mundo globalmente interdependente - Wolfgang Schäuble
Espécie de ensaio geral para a cimeira de junho do G7, os ministros da Finanças dos sete países mais industrializados discutem, em Dresden, na Alemanha, os desafios do crescimento económico mundial e a harmonização fiscal.
A questão da crise grega não está, oficialmente, na ordem do dia, mas nos bastidores da reunião ninguém a esquece, embora o ministro alemão prefira destacar os desafios globais.
“Precisamos de reforçar os instrumentos da cooperação global. O mundo precisa de novas formas de governação que complementem o Estado-nação e equilibrem os défices do sistema. Nenhum Estado-nação consegue resolver sozinho os principais problemas e desafios neste nosso mundo globalmente interdependente”, defende Wolfgang Schäuble.
No exterior, um grupo de ativistas reclama mais ajuda para os países pobres.
Para se fazerem ouvir, optaram por balões com as efígies dos líderes mundiais, a quem pedem que, do encontro, saíam mais do que apenas “balões de oxigénio”.