Paris reage a espionagem americana: combater terrorismo não é espionar aliados

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De  Nelson Pereira
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Os Estados Unidos mantiveram sob escuta três chefes de estado franceses – as revelações do Wikileaks caíram como uma bomba em França. O presidente

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Os Estados Unidos mantiveram sob escuta três chefes de estado franceses – as revelações do Wikileaks caíram como uma bomba em França.

O presidente François Hollande convocou de emergência o Conselho de Defesa, o primeiro-ministro Manuel Valls disse a sua indignação no parlamento e o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, chamou a embaixadora dos Estados Unidos em Paris, Jane Hartley, para pedir explicações.

“Podemos compreender que sejam espionados terroristas, mas isso não tem nada a ver com espionar dirigentes de nações aliadas. Pedi à embaixadora que nos sejam dadas rápidamente explicações”, disse Fabius depois do encontro com Hartley.

A NSA, serviço norte-americano de espionagem, teve pelo menos os últimos três presidentes de França sob escuta – Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy e François Hollande.

Mas não só – também ministros, deputados, altos funcionários e diplomatas, pelo menos de 2006 a maio de 2012.

O presidente François Hollande considerou tratar-se de “factos inaceitáveis”, enquanto o chefe do governo, Manuel Valls, criticou “Uma gravíssima violação do espírito de confiança”.

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