A Birmânia ordenou a libertação de perto de sete mil prisioneiros, entre os quais 210 estrangeiros. A amnistia massiva tem lugar a quatro meses de
A Birmânia ordenou a libertação de perto de sete mil prisioneiros, entre os quais 210 estrangeiros. A amnistia massiva tem lugar a quatro meses de legislativas que serão um teste crucial para o governo reformista do presidente Thein Sein, instaurado em 2011 e saudado pela comunidade internacional, em várias ocasiões, pelos sinais de abertura em relação à antiga ditadura militar.
Um libertado explica, no entanto, que apenas lhe faltava cumprir um mês de pena e que é uma simples “exibição” do governo.
Outro considera que “o governo não foi verdadeiramente bondoso, porque muitos continuam detidos, incluíndo jovens estudantes, que enfrentam acusações e os tribunais. Se fosse realmente um sinal de boa fé, todos os prisioneiros políticos seriam libertados”.
Entre os amnistiados estão 155 chineses, condenados na semana passada a penas pesadas pelo abate ilegal de árvores e tráfico de madeira, o que tinha atraído fortes críticas e pressão de Pequim, importante parceiro comercial e aliado político de Rangun.