O Japão voltou à energia nuclear, mais de quatro anos depois do acidente na central de Fukushima, em 2011. Em setembro de 2013 o país suspendeu a
O Japão voltou à energia nuclear, mais de quatro anos depois do acidente na central de Fukushima, em 2011.
Em setembro de 2013 o país suspendeu a atividade em todas as centrais nucleares.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, e grande parte da indústria japonesa pretende reativar os reatores de modo a diminuir a dependência do país dos combustíveis fósseis e estimular a economia.
O governo de Tóquio encontra, no entanto, resistência entre a população. De acordo com as últimas sondagens, a maioria dos japoneses rejeita a medida com receio de que se volte a repetir um desastre como o de Fukushima, há quatro anos.
Uma japonesa espera que o governo cancele o retorno à energia nuclear pois considera que “as vidas das pessoas e o meio ambiente são mais importantes do que a economia. “
“Estas novas normas que o governo Abe fez com que a agência reguladora do nuclear acordasse, apenas ficaram um pouco mais exigentes em relação a terremotos e maremotos mas, na verdade, têm muitas falhas”, assegura um japonês.
Em março de 2011, a central nuclear de Fukushima Daiichi ficou gravemente danificada depois de um sismo de magnitude 9, na escala de Richter, e consequente maremoto devastarem o nordeste do Japão e fazerem mais de 18 mil mortos e desaparecidos.