Um morto e mais de uma centena de feridos, é o balanço dos violentos protestos que se seguiram à adoção da reforma da descentralização no parlamento
Um morto e mais de uma centena de feridos, é o balanço dos violentos protestos que se seguiram à adoção da reforma da descentralização no parlamento ucraniano.
O responsável pelo lançamento de uma granada que matou um polícia foi detido, juntamente com outros 30 participantes nos distúrbios.
Militantes ultranacionalistas envolveram-se em confrontos com as forças da ordem em Kiev, depois dos deputados aprovarem, em primeira leitura, o texto previsto nos acordos de Minsk, que abre a via a uma maior autonomia para as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.
O presidente classificou a violência de “um ato anti-ucraniano” e defendeu o voto no parlamento. Petro Poroshenko disse que “a Ucrânia confirmou [esta segunda-feira] a sua reputação como parceiro fiável e fortaleceu a imagem do país ao cumprir os acordos de Minsk, ao contrário da Rússia. Se Moscovo não reconsiderar a sua posição, as sanções individuais […] serão alargadas no Outono”.
União Europeia e Estados Unidos manifestaram preocupação face aos acontecimentos em Kiev, que não era palco deste tipo de violência desde a revolta popular do início de 2014, que afastou o presidente pró-russo Viktor Ianukovitch.