Da primeira unidade de 54 homens, já só sobram "quatro ou cinco".
A formação de combatentes sírios por parte dos Estados Unidos foi um “falhanço total”, segundo um general do exército americano ouvido pelo Congresso.
Sobram muito poucos. Aqueles que ainda combatem, no momento em que falamos, não são mais de quatro ou cinco.
Os Estados Unidos terão gasto 42 milhões de dólares com o treino destes soldados, com o objetivo de combater o grupo Estado Islâmico, mas o desastre é visível: Da primeira unidade a combater, formada por 54 homens, sobram muito poucos
. Os outros foram mortos ou capturados pelos radicais. A senadora republicana do Nebrasca Deb Fisher fez as perguntas ao general Lloyd Austin.
DF: Havia cerca de 60 combatentes sírios treinados e inseridos de acordo com o nosso programa. Pode dizer quantos ficaram?
LA: Muito poucos. Aqueles que ainda combatem, no momento em que falamos, não são mais de quatro ou cinco.
DF: O objetivo continua a ser o de ter 12.000 no terreno?
LA: Ao ritmo atual, não vamos conseguir atingir o objetivo que tínhamos inicialmente estabelecido.
Também o senador republicano do Arizona John McCain, que perdeu as presidenciais de 2008 para Barack Obama, muito implicado na Síria, admitiu o falhanço: “É um falhanço abjeto. Os refugiados são o resultado desta política”.
O fracasso não demove o Pentágono, que insiste em continuar o programa de treino de rebeldes, que devem ajudar a recapturar as zonas controladas pelos radicais, depois dos bombardeamentos americanos deixarem a via livre.