O presidente da Generalitat está na mira da justiça espanhola.
A justiça espanhola acaba de desferir mais um golpe nas pretensões independentistas da Catalunha.
Estão a tentar, nos tribunais, aquilo que foram incapazes de ganhar nas urnas.
Agora foi o presidente da Generalitat e principal figura pró-independência da região, Artur Mas, a ser acusado de desobediência civil, por causa do referendo organizado em novembro do ano passado.
A acusação surge poucos dias depois da vitória das forças independentistas nas eleições regionais.
“Estão a tentar, nos tribunais, aquilo que foram incapazes de ganhar nas urnas. O presidente da Catalunha é um ativo importante, quer a nível interno, como internacional”, diz Josep Rull, do partido Convergência Democrática Catalã (CDC) de Mas.
O partido Ciudadanos é a principal força anti-independência na região: “Não vamos tentar interferir
com o Estado de Direito. Se alguém tem de prestar contas à justiça, é porque terá cometido um delito, diz o líder do partido, Albert Rivera”.
Se o referendo de novembro foi simbólico, a acusação contra Mas pode ser também apenas fogo de vista, já que o presidente catalão tem imunidade, como explica o professor universitário Jordi Matas: “Ele foi eleito deputado e, como tal, beneficia da imunidade parlamentar. Por isso, para que ele seja formalmente acusado, primeiro o parlamento da Catalunha vai ter de aprovar”.
Artur Mas tem sido a cara do movimento independentista catalão. Com as eleições do último fim de semana, as forças pró-independência ficaram em maioria no parlamento, embora com menos de metade dos votos.
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The day set for his testimony coincides with the 75th anniversary of the execution of president Companys
— FREECATALONIA 27S (@CatalanNation) September 29, 2015
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