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França lança campanha contra aliciamento de jovens para o jihadismo

França lança campanha contra aliciamento de jovens para o jihadismo
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O governo francês acaba de lançar uma vasta campanha, a nível nacional, para sensibilizar os jovens contra as tentações da causa terrorista. Nos

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O governo francês acaba de lançar uma vasta campanha, a nível nacional, para sensibilizar os jovens contra as tentações da causa terrorista.

Nos vídeos, que são difundidos por duas dezenas de médias e redes sociais, familiares do jovens que partiram para a jihad na Síria, testemunham a incompreensão e a tristeza com a partida dos filhos ou irmãos para o combate ao serviço dos grupos terroristas.

Na apresentação da campanha, o ministro francês da Administração Interna, Bernard Cazeneuve, anunciou:
“Tornarei públicas, no dia 13 de outubro, as medidas administrativas tomadas com vista à expulsão dos pregadores do ódio e as interdições de saída do território e vamos intensificar a política preventiva do contra discurso através de vídeos que são difundidos com o contributo das famílias afetadas e que enviam aos nossos jovens que tenham a tentação de cair na teia terrorista, uma mensagem muito forte”.

A campanha visa contrariar os vídeos de propaganda dos grupos jihadistas, que têm vindo a aliciar cada vez mais jovens em França. Na plataforma criada pelo governo francês em Abril de 2014 foram identificados mais de três mil jovens aspirantes à jihad na Síria e no Iraque, 23% dos quais são menores e maioritariamente raparigas.

Os quatro testemunhos desta campanha são familiares de jovens entre os 17 e os 23 anos, que partiram sem o conhecimento das famílias.

Segundo o primeiro-ministro, Manuel Valls, há 1300 indivíduos nas redes jihadistas da Síria e do Iraque, 500 dos quais são franceses ou eram residentes em França e há milhares de jovens em vias de radicalização. Um enorme desafio para a sociedade francesa.

Desde os ataques em janeiro contra o semanário satírico, Charlie Hebdo, a França vê-se confrontada com um nível de ameaça terrorista extremamente elevado. Desde aí, o país vive em alerta máximo.

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