Mais de 3000 pessoas manifestaram, esta quinta-feira, à porta do Palácio da Justiça de Barcelona, em Espanha, o apoio ao presidente da região
Mais de 3000 pessoas manifestaram, esta quinta-feira, à porta do Palácio da Justiça de Barcelona, em Espanha, o apoio ao presidente da região autonómica espanhola da Catalunha. Artur Mas deslocou-se ao tribunal para responder pela acusação de “desobediência” por ter levado em frente, no ano passado, um referendo regional considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional, no qual foi colocado a votação a eventual independência da Catalunha face a Espanha.
Milers de persones donem suport al president Artur Mas. Posar les urnes no és un delicte! #9NSomTotspic.twitter.com/KA91iePQmn
— Junts pel Sí (@JuntsPelSi) 15 outubro 2015
[ Convocatória de Artur Mas para se apresentar no tribunal ]
Perante o tribunal, o presidente da Catalunha assumiu questionou os motivos de estar a ser interrogado pelo poder judicial. “Não entendo por que estou aqui a dar explicações. De qualquer forma, teria de as dar perante o Parlamento. A consulta foi uma decisão política”, defendeu.
Fotos del #presidentMas a la sortida del Tribunal Superior de Justícia de Catalunya pic.twitter.com/QoU7W05HIL
— Govern. Generalitat (@govern) 15 outubro 2015
Recusando responder às perguntas da “Fiscalía” espanhola, Artur Mas prestou uma declaração, na qual assumiu “toda a responsabilidade” pelo referendo. O líder regional apelou ao tribunal para que mais ninguém seja arrolado ao caso — a ex-vice-presidente Joana Ortega e a conselheira Enseñanza Irene Rigau também estão acusadas de desobediência e foram ouvidas terça-feira.
A 9 de novembro de 2014 — cinco dias após o Tribunal Constitucional ter oficializado o veto do referendo, considerando-o ilegal —, mais de 2,3 milhões de catalães — menos de metade dos catalães com direito de voto — responderam à chamada às urnas de Artur Mas. O “sim” à independência, sem efeitos práticos, recebeu a aprovação de 81 por cento dos votantes.
El ministro de Justicia en Barcelona: “Una España sin Cataluña, igual que una Cataluña sin España, hubiesen podido sucumbir a esta crisis”
— Ministerio Justicia (@justiciagob) 18 dezembro 2014