Polónia elege novo Governo este domingo e há mudança à vista

A Polónia vai a votos este domingo para eleger o Parlamento e, por conseguinte, escolher um novo primeiro-ministro. Pela primeira vez, há 3 mulheres na corrida ao lugar ocupado de forma interina há um ano por Ewa Kopacz, da Plataforma Cívica (PO, na sigla original).
As sondagens têm vindo a dar uma vantagem de mais de 10 pontos à principal força da oposição, o partido Lei e Justiça (PiS, na sigla original), de Jarosław Kaczyński. Aos 66 anos, o antigo primeiro-ministro (2006-2007) surge, desta vez, na retaguarda. Os conservadores lançam na corrida, desta vez, Beata Szydło, de 52 anos.
Eleições na Polônia têm mulheres como protagonistas: A liberal Ewa Kopacz, atual primeira-ministra, e a conser… https://t.co/eSbe62TPym
— Rodrigues News (@Umateus) 23 outubro 2015
Apesar de a Polónia ter sido o único país da União Europeia a fintar a recessão e continuar a ser um dos poucos que se mantém em crescimento, os cidadãos reclamam de não sentir nas carteiras essa alegada boa prestação económica do país.
Nas últimas presidenciais, os polacos optaram por confiar a chefia do Estado ao candidato do PiS, Andrzej Duda. Um sinal, somador às sondagens, de que o domínio do PO está em risco.
PiS-ECR 213 (+46)
PO-EPP 116 (-91)
Kukiz-NI 44 (+44)
ZL-S&D 41 (-16)
N-ALDE 28 (+28)
PSL-EPP 16 (-12) pic.twitter.com/H2l7Xo1Hlt
— Europe Elects (@EuropeElects) 23 outubro 2015
Para segurar a liderança do Governo, os liberais apostam na introdução de um salário mínimo por hora e em dificultar os contratos de trabalho temporários. Os conservadores prometem baixar a idade da reforma e reforçar o poder do Estado, o que pode revelar-se um problema face aos parceiros europeus.
Em jogo, este domingo, vão estar 460 lugares no Parlamento e 100 para senadores. Os assentos da câmara baixa são conquistados seguindo um sistema proporcional pelos partidos que alcançam pelo menos 5 por centos dos votos ou pelas coligações que consigam pelo menos 8 por cento.