Foi num tom, naturalmente, grave, mas firme, que François Hollande se dirigiu ao congresso, reunido em sessão extraordinária em Versalhes. Um
Foi num tom, naturalmente, grave, mas firme, que François Hollande se dirigiu ao congresso, reunido em sessão extraordinária em Versalhes. Um encontro dos deputados e senadores para debater os próximos passos a tomar depois dos atentados de Paris. No sábado, num discurso à Nação o chefe de Estado tinha já apelado à união e afirmado que a luta contra o autoproclamado Estado Islâmico não ia parar. Em Versalhes reafirmou estas intenções:
“Nós não estamos envolvidos numa guerra entre civilizações porque estes assassinos não representam nenhuma. Estamos numa guerra contra o terrorismo jihadista que ameaça o mundo inteiro. (…)
É preciso a união de todos aqueles que podem, realmente, lutar contra este exército terrorista no quadro de uma grande e única coligação. É com este espírito que vou reunir, nos próximos dias, com o presidente Obama e o presidente Putin para unirmos as nossas forças e esperar por um resultado que, para já, é inatingível”, afirmou o presidente francês.
Hollande deixou claro que França está em guerra e pediu o prolongamento do estado de emergência por três meses. O presidente francês quer também reformar a Constituição para transferir competências dos poderes públicos para a autoridade militar.