O presidente norte-americano opôs-se a uma intervenção de tropas no solo. Já Vladimir Putin preferiu falar do financiamento do Daesh, no encerramento do G20.
Barack Obama não quer tropas norte-americanas a lutar no solo, na Síria.
A mensagem foi deixada no segundo e último dia da cimeira do G20 em Antalya, na Turquia, em que o terrorismo acabou por ser o tema principal, ainda no rescaldo dos atentados em Paris.
Ataques que aconteceram no dia seguinte a Obama ter dito que o grupo Estado Islâmico estava “contido”: “O Daesh é a face do mal. Há quem tenha sugerido que ponhamos um grande número de tropas americanas no solo. Não é essa a minha visão, nem dos meus conselheiros civis e militares, para quem isso seria um erro”, disse o presidente norte-americano.
"The overwhelming majority of victims of ISIL are themselves Muslims." —@POTUShttps://t.co/rI7IbBxHnv
— The White House (@WhiteHouse) November 16, 2015
A Rússia tem liderado os bombardeamentos contra os grupos terroristas na Síria. Vladimir Putin não se conteve nas críticas aos esquemas de financiamento do Daesh, que partem, segundo ele, também de países do G20: “Como disse, os canais de financiamento têm de ser cortados. Dei exemplos baseados nas informações que tenho sobre como o grupo Estado Islâmico está a ser financiado por indivíduos de cerca de 40 países, incluindo do G20”, palavras do presidente russo.
#G20 Summit concluded in Antalya. G20 leaders adopted a Communique and a Statement on the Fight against Terrorism https://t.co/2wSsEQoTnO
— President of Russia (@KremlinRussia_E) November 16, 2015
Apesar das diferenças que se mantêm, as principais potências chegaram a acordo sobre a luta contra o terrorismo e sobre o futuro político da Síria.
Entretanto, o Daesh publicou um novo vídeo em que ameaça novas cidades ocidentais, em especial a capital norte-americana, Washington.