Balcãs fazem "jogo do empurra" com migrantes

Balcãs fazem "jogo do empurra" com migrantes
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De  Ricardo Figueira
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Migrantes económicos vivem jogo do empurra entre os países dos Balcãs. Vários governos começam a rejeitar quem não é refugiado de guerra.

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A passagem para a Europa Central é agora mais difícil para muitos migrantes, já que a Macedónia começou a recusar a entrada àqueles que não vêm dos países em guerra no Médio Oriente, como é o caso da Síria.

Como resultado, são cada vez mais aqueles que ficam na fronteira entre a Grécia e este país dos Balcãs, à espera de poder passar. Aleksandra Kraus é coordenadora local do Alto Comissariado da ONU para os refugiados: “Estou na fronteira com a Grécia. Aqui, a situação é relativamente calma. Há 1500 pessoas do outro lado à espera de ver o que pode acontecer nas próximas horas”.

Dois outros países da região entraram num verdadeiro jogo do empurra. A Eslovénia quer devolver à Croácia um comboio cheio de migrantes indesejados. A Croácia, que diz ser apenas um país de passagem, não os quer de volta: “Recebemos um pedido da Eslovénia, que tinha um grupo de cidadãos de países onde a migração deve ser desencorajada, segundo o plano Juncker, já que não podem pedir asilo político – Marrocos, Bangladesh, Sri Lanka, Argélia, Libéria, Sudão, Congo e Paquistão. Negámos esse pedido”, explica Ranko Ostojić, ministro croata do Interior.

Em outubro, os chefes de Estado e governo da União Europeia chegaram a acordo para acelerar o processo de expulsão dos migrantes económicos e dar prioridade aos refugiados de guerra. Já quanto às quotas, continua a haver desacordo.

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