Cristina e a Monarquia espanhola no banco dos réus

Cristina e a Monarquia espanhola no banco dos réus
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De  Ricardo Figueira com REUTERS
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A irmã do Rei Felipe VI pode ser condenada a quatro anos de prisão e uma multa de mais de um milhão de euros.

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Uma princesa no banco dos réus: Começou o julgamento da Infanta Cristina de Espanha, em Palma de Maiorca.

A irmã do Rei Felipe VI é acusada de dois crimes de fraude, pela não-declaração de despesas pagas pela empresa que detinha com o marido Iñaki Urdangarín.

A pena pedida pela acusação é de quatro anos de prisão e uma multa de mais de um milhão de euros. Pode também ficar impedida de beneficiar da segurança social durante seis anos.

É a primeira vez, desde a restauração da Monarquia, que um membro da Família Real espanhola se senta no banco dos réus.

Muitos defensores da República aproveitaram o pretexto para atacar a monarquia: “É óbvio que a Espanha está pronta para avançar para um Estado republicano. É o que as pessoas querem. Se tivéssemos hoje um referendo, a República venceria”, diz Miguel Mascaro, ativista republicano que participava no protesto frente ao tribunal.

O Rei recusa a ideia de um referendo, uma vez que a Constituição de 1978, que estabelece a Monarquia constitucional moderna, foi já aprovada em referendo.

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