Antigas escravas sexuais filipinas exigem justiça

As filipinas usadas como escravas sexuais pelo exército nipónico continuam à espera de justiça, mais de 70 anos após o fim da II Guerra Mundial.
A visita do imperador japonês a Manila está, por isso, a servir para que a causa das chamadas “mulheres de conforto” não seja esquecida.
As relações diplomáticas entre o Japão e as Filipinas foram retomadas há seis décadas. No entanto, a Lila Pilipina, associação de defesa das vítimas diz que Tóquio não apresentou desculpas ou tentou chegar a um acordo.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros filipino já fez saber que a questão não vai ser abordada durante a visita por considerar que o imperador Akihito não é a pessoa indicada para a resolver.
Opinião diferente têm as pessoas que se manifestaram junto ao Palácio Presidencial de Manila. Uma antiga escrava sexual lembra ao imperador que Tóquio concluiu um acordo com Seul e pergunta porque não faz o país o mesmo em relação às vítimas filipinas.
Estima-se que 200 mil mulheres tentam sido utilizadas como escravas sexuais pelos soldados nipónicos durante a ocupação entre 1941 e 1945.