O primeiro-ministro belga apelou à união de um país dividido em duas comunidades linguísticas, culturais e políticas. Louis Michel evocou os valores
O primeiro-ministro belga apelou à união de um país dividido em duas comunidades linguísticas, culturais e políticas. Louis Michel evocou os valores profundos da sociedade belga e europeia neste momento de pesar:
“Quero dizer, de forma veemente, àqueles que decidiram erguer-se como inimigos bárbaros das liberdades e da democracia, dos valores fundamentais, dizer-lhes que nós vamos permanecer unidos e que, apesar de hoje termos uma dor profunda no estômago e no coração, nós vamos mobilizar-nos plenamente e com determinação para proteger as nossas liberdades e para proteger o nosso modo de vida.”
Philippe, o Rei dos Belgas, adotou um tom mais pessoal e dirigiu-se, em particular, às vítimas dos atentados desta terça-feira:
“Para cada um de nós, este 22 de março nunca mais será um dia como os outros. As vidas destruídas e as feridas profundas, estes sofrimentos são os de todo um país. Eu e a Mathilde partilhamos a vossa dor, a de quem perdeu um próximo ou a de quem foi ferido por estes atentados cobardes e odiosos.”
“Ces vies brisées sont nos souffrances à tous” : le roi Philippe s'adresse à la nation belge https://t.co/KE3MdUjVuApic.twitter.com/yeklZvbqHy
— Point de Vue (@PointDeVueMag) 22 de março de 2016