Palmira: um avanço sobre o Daesh

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A recuperação do controlo da cidade de Palmira pelo exército sírio, em aliança com a Rússia, é uma pesada derrota para o Daesh. Se para os jihadistas

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A recuperação do controlo da cidade de Palmira pelo exército sírio, em aliança com a Rússia, é uma pesada derrota para o Daesh.

Se para os jihadistas é a maior perda depois da queda de Kobani em janeiro de 2015, para o regime de Bashar al-Assad a reconquista de Palmira permite o controlo do deserto sírio e avançar em direcção à fronteira com o Iraque.

No presente, Palmira torna-se uma base geográfica de lançamento de ofensivas aos feudos do Daesh instalados em Raqqa, no norte, e em Deir Ezzor, no este sírio.

O apoio da aviação russa, através do bombardeamento das posições dos inimigos de Assad desde o fim de setembro, em conjunto com o dos combatentes do Hezbollah e de oficiais iranianos, surtiram uma posição defensiva por parte do Daesh.

A 12 de janeiro, o regime sírio arrancou Salma do domínio da Frente Al-Nosra, principalmente implantada em Latakia, antes de retomar o controlo de Rabia, último bastião rebelde na província.
No dia seguinte, é a vez de Sheikh Maskin, na província de Daraa, ao sul, regressar ao controlo do regime sírio, num reforço geo-estratégico da ligação de Suwayda com Damasco.

A tomada de Ataman é concretizada no início de fevereiro e, desde 25 desse mês, o regime sírio retira ao Daesh a localidade de Khanasser.
A cidade de Khanasser está num eixo estratégico de ligação dos quartéis governamentais de Aleppo com as zonas do centro do país controladas pelo regime de Assad.

Do outro lado da fronteira, no Iraque, o Daesh tem tido importantes derrotas, como a de Tikrit, no final do mês de março do ano passado.

Em novembro, o Daesh vê Sinjar, uma cidade maioritariamente habitada por yazidis, tomada pelas forças curdas iraquianas, com a ajuda da aviação da coligação. Dá-se assim o corte de uma via importante para os jihadistas que une o Iraque à Síria.

Em fevereiro 2016, é a localidade de Ramadi que fica sob o controlo do exército iraquiano depois de semanas de combates.
Cidade sunita, Ramadi tem relevância estratégica por ser o local mais destacado da grande província de Al Anbar, limítrofe com a Síria.

As atenções centram-se agora em Mossul, onde a ofensiva do exército iraquiano, com o apoio aéreo da coligação, visa o ataque do reduto do Daesh no norte do Iraque.

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