Uma operação combinada entre a polícia e forças militares do Paquistão já terá inquirido mais de 5200 pessoas por causa do atentado suicida ocorrido
Uma operação combinada entre a polícia e forças militares do Paquistão já terá inquirido mais de 5200 pessoas por causa do atentado suicida ocorrido neste domingo de Páscoa no parque de Lahore, na província de Punjab, onde morreram mais de 70 pessoas, incluindo quase 30 crianças. A maioria dos interrogados foi libertada, mas mais de 229 pessoas terão ficado detidas, informou em conferência de imprensa o ministro da Justiça da província do Punjab, Rana Sanaullah.
#Pakistan detained more than 5,000 after Easter bombing killed 70 – provincial minister https://t.co/kWSA5Uiqc2pic.twitter.com/xOa2YgXYLr
— Reuters India (@ReutersIndia) 29 de março de 2016
Logo na segunda-feira, o primeiro ministro Nawaz Sharif prometeu combater o terrorismo, nomeadamente os grupos radicais islâmicos ativos no país, depois de um grupo extremista com ligações aos talibãs, o Jamaat ul Ahrar, ter reivindicado o atentado. Os talibãs, entretanto, já reagiram à ameaça do chefe de governo paquistanês. Através do Twitter, os radicais islâmicos acusaram o primeiro-ministro de ter ele mesmo provocado a guerra à sua porta.
O balanço de vítimas mortais do atentado de Lahore subiu, entretanto, para as 73 depois de um rapaz de 16 anos ter sucumbido aos graves ferimentos sofridos no ataque.