O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, desmente que tenha violado a lei ucraniana ou as leis internacionais. O chefe de Estado ucraniano reagiu
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, desmente que tenha violado a lei ucraniana ou as leis internacionais.
O chefe de Estado ucraniano reagiu, através do Twitter, à notícia de que terá registado uma empresa num paraíso fiscal em 2014, no auge da guerra contra os separatistas pró-russos.
Poroshenko não nega a existência da empresa, mas afirma não ter cometido infrações à lei. No parlamento já há quem apele à destituição do presidente ucraniano.
A investigação internacional sobre os documentos desviados da firma panamiana Mossack Fonseca revelou que Petro Poroshenko registou uma empresa nas Ilhas Virgens britânicas, tendo omitido a sua existência nas declarações de rendimento.
Os documentos revelados pela investigação do Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação envolvem chefes de Estado, políticos, banqueiros e VIPs de todo o mundo num imenso esquema de corrupção com recurso a paraísos fiscais.
Trata-se da maior fuga de documentos da história, cerca de 11,5 milhões de ficheiros (2,6 terabytes de dados) desviados da base de dados da empresa de gestão de fortunas e apoio jurídico Mossack Fonseca, com sede no Panamá, uma firma de advogados que cria empresas offshore, que revelam os estratagemas usados por líderes mundiais e milionários para fugir ao fisco.
Biggest leak in the history of data journalism just went live, and it's about corruption. https://t.co/dYNjD6eIeZpic.twitter.com/638aIu8oSU
— Edward Snowden (@Snowden) April 3, 2016