México acusado de obstruir investigação ao desaparecimento de 43 estudantes

Mais de um ano e meio depois, permanece a incógnita sobre o destino de 42 dos 43 estudantes mexicanos que desapareceram após uma manifestação reprimida violentamente em Iguala, cerca de 170 km a sul da Cidade do México.
Expertos: Torturas, obstáculos en caso de 43 desaparecidos en #Ayotzinapa#Iguala#Méxicohttps://t.co/guuzomUfeZpic.twitter.com/i4xxdKz2kY
— Noticias Telemundo (@TelemundoNews) April 24, 2016
Um relatório com 600 páginas, da comissão internacional de Direitos do Homem, que investigou o caso, acusa o governo mexicano de ter “dificultado” o inquérito e denuncia “atos de tortura” infligidos a 17 suspeitos que estão presos e que os peritos foram impedidos de entrevistar.
La
PGR_mx</a> analizará el informe completo, para enriquecer su investigación sobre los trágicos hechos del 26 y 27 de septiembre de 2014.</p>— Enrique Peña Nieto (
EPN) April 24, 2016
O Procurador-Geral da República prefere recordar que o caso dos estudantes de “Iguala representa a investigação penal mais exaustiva da história da justiça mexicana (…) Os familiares dos estudantes e o Governo da República estão do mesmo lado e trabalham pelo mesmo objetivo: saber o que aconteceu aos jovens e castigar cada um dos responsáveis”, referiu Eber Betanzos.
Até agora, apenas os restos mortais de um estudante foram encontrados e identificados.
Mexico hampered probe into apparent student massacre, panel says https://t.co/MK8hgmO3nG
— Reuters Top News (@Reuters) April 25, 2016
A versão oficial afirma que nessa fatídica noite de 26 para 27 de setembro de 2014, o autocarro em que seguiam os estudantes foi atacado por polícias corruptos que os entregaram a um cartel de droga, que os terá morto e incinerado. O relatório afirma que não há indícios da incineração de tanta gente e aponta a possibilidade de os estudantes terem inadvertidamente desviado um autocarro que serviria para transportar heroína. O mistério prossegue.
What happened to the 43 college students who vanished in Mexico in 2014? https://t.co/rhEabANCTY
— New York Times World (@nytimesworld) April 25, 2016