Senado brasileiro ignora Maranhão e avança com "impeachment" de Dilma

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De  Ricardo Figueira com Folha de São Paulo, Estado de São Paulo
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O Senado decidiu anular a decisão anterior do presidente interino da Câmara dos Deputados de anular o trâmite do processo de destituição.

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O processo de destituição contra Dilma Rousseff vai mesmo avançar no Senado do Brasil: O presidente da câmara alta, Renan Calheiros, decidiu ignorar a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, que tinha invalidado o trâmite deste processo.

Antes deste volte-face, a notícia de que tudo iria voltar à estaca zero apanhou todos de surpresa, incluindo a própria presidente do Brasil: “Temos de ter muita cautela com as notícias, pois vivemos numa conjuntura de manhas e artimanhas”, disse Dilma Rousseff perante uma plateia de apoiantes.

O Senado teve uma reunião extraordinária esta segunda-feira e decidiu manter a votação que está prevista para quarta-feira, dia 11. Prevê-se que este seja o início de um braço-de-ferro entre as presidências das duas câmaras do parlamento. Waldir Maranhão substitui Eduardo Cunha, principal mentor do “impeachment”, afastado devido a um caso de corrupção.

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