Parlamento francês chumba moção de censura ao governo

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De  Ricardo Figueira
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Em causa está a nova (e polémica) lei do trabalho.

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O governo francês sobreviveu a uma moção de censura, na Assembleia Nacional, apresentada pelos partidos do centro-direita. Os movimentos à esquerda do Partido Socialista apoiaram também esta tentativa de derrubar o governo, depois de o executivo ter feito passar a nova lei do trabalho sem votação no parlamento, recorrendo ao mecanismo conhecido como 49-3.

O primeiro-ministro Manuel Valls voltou a defender a lei: Tal como o Presidente da República lembrou esta manhã, a lei do trabalho é uma lei de progresso social e uma reforma indispensável para este país. Tenho uma convicção: Não vou deixar cair a esquerda de governo, a social-democracia francesa. Era altura de fazer esta clarificação”.

A lei do trabalho e a passagem à força levaram a manifestações a todas as principais cidades de França: “Se não fosse esta história do 49-3, nem sequer estaria aqui. É cansativo ir a tantas manifestações. Primeiro a lei Macron, sobre a economia, agora a lei El Khomri, sobre o trabalho. Não sei o que lhes está a passar pela cabeça”, diz uma manifestante.

Depois da lei que desregula vários aspetos da economia, da autoria do ministro Emmanuel Macron, esta é a segunda vez em dois anos que o governo recorre ao mecanismo 49.3. A nova lei do trabalho é contestada tanto à direita como à esquerda, incluindo em certos setores do Partido Socialista.

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