A campanha para as eleições legislativas antecipadas de Julho na Austrália está a ser abalada por uma rusga ao principal partido da oposição.
A campanha para as eleições legislativas antecipadas de Julho na Austrália está a ser abalada por uma rusga ao principal partido da oposição.
A polícia revistou ontem os escritórios de dois membros do partido trabalhista em Melbourne, num inquérito a uma fuga de informação relativa a alegados abusos na renovação da rede de banda larga do país.
Face à revolta da oposição, o primeiro-ministro interino, o Liberal Malcolm Turnbull descartou qualquer interferência política na investigação:
“O meu trabalho é o de assegurar que a polícia faz o seu trabalho, sem qualquer pressão ou interferência política. A polícia foi informada de novos indícios e decidiu investigá-los, executar mandatos e levar a cabo rusgas, dentro das suas competências para chegar às suas conclusões”.
A renovação da rede de banda larga do país, a cargo do antigo ministro das Comunicações e atual chefe de governo, tornou-se num argumento de campanha nos últimos dias.
Os trabalhistas, que denunciaram a má-gestão do contrato, negam ter filtrado documentos confidenciais e anunciaram ter apresentado uma queixa em tribunal.
A rusga policial ocorre num momento em que os trabalhistas encontram-se quase empatados nas sondagens, a menos de um ponto percentual da coligação entre Liberais e Nacionalistas, liderada por Turnbull.